sábado, 24 de março de 2012

De Krotoschiner a Kroto



Sir Harold W. Kroto



Nascimento: 7 de outubro de 1939, Wisbech, Reino Unido

Filiação no momento da concessão: Universidade de Sussex, Brighton, Reino Unido

 Motivo do prêmio: “por sua descoberta dos fulerenos”

 Campo: química orgânica, química estrutural



Autobiografia (adaptada):

Quando o menino Krotoschiner percorria o caminho para escola observando através das janelas das fábricas de St. Arkwright, talvez ainda não imaginasse a carreira bem sucedida que lhe aguardava. Filho de pai judeu e mãe alemã, fazia o possível para se adaptar a Bolton, cidade do decadente norte inglês, orgulhosa por outrora ter contribuído com a Revolução Industrial. Após o pai ter sido expulso da Alemanha, efeito da eclosão da Segunda Guerra Mundial, esse teve que trabalhar como engenheiro aprendiz e ferramenteiro qualificado em uma empresa de engenharia. Logo, com a ajuda de amigos ingleses e alemães de antes da Guerra, o pai de Kroto montou sua própria fábrica de fabricação de balões em 1955. De acordo com o próprio Kroto, trabalhar desde a mistura de tinta látex a reparação de máquinas incluindo a substituição de trabalhadores na linha de produção foi um campo de treinamento excepcional para o desenvolvimento das habilidades necessárias a um cientista de pesquisa. A situação financeira da família não estava muito positiva, mas mesmo assim Kroto foi matriculado em uma escola excepcional de Bolton. Ao entrar na faculdade por volta da década de 60, Harry, como gosta de ser chamado, dividiu seu tempo entre sua paixão doentia por química, alguns acordes na guitarra e até mesmo com a presidência do Conselho de Atletismo. Casou-se, fez um doutoramento em Espectroscopia de radicais livres produzidos por fotólise e aceitou uma oferta atraente de emprego no Conselho Nacional de Pesquisa em Ottawa, como uma sugestão de Richard Dixon. Em 1974, trabalhando com o próprio espectrômetro em Sussex, Kroto iniciou os estudos da molécula HC5N, diretamente ligados com sua futura descoberta do C60 em 1985. Kroto afirma de nunca desejou ganhar o Nobel, que graças a essa descoberta, chegou em suas mãos em 1996. Como conclusão, ressalta: “Depois de ter escolhido algo vale a pena fazer, nunca desista e tente não deixar ninguém para baixo.”

Fonte: http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/1996/kroto.html


 Turma 2 A 

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