segunda-feira, 15 de abril de 2013

O Brasil Também Investe em Nanotecnologia!


Ramilla Rodrigues, de Brasília (DF)

De frutas que duram 20 dias a telas de smartphones, a nanotecnologia está cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Essa nova área de estudo é, segundo o pesquisador Guillermo Foladori, coordenador da Rede latino-americana de Nanotecnologia e Sociedade, a manipulação de átomos das moléculas para formar novos produtos, trazendo novas funções ou até mesmo a criação de um novo ser. Para se ter ideia, uma nanopartícula é cerca de 70 mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo.

No fim da década de 1990, o Brasil começou a investir em nanotecnologia. O investimento foi tardio, comparado aos estudos em países estrangeiros que hoje são a vanguarda do setor, como Estados Unidos (onde a nanotecnologia já era estudada desde meados da década de 1960). A nanotecnologia entrou na pauta de investimentos do governo no Plano Plurianual (PPA) 2000-2003. No PPA 2004-2007, a área ganhou um programa específico.

Atualmente, o país está entre as dez nações que mais investem em patentes sobre fertilizantes à base de nanotecnologia do mundo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2005 o investimento correspondia a R$ 7,5 bilhões. Em 2007, o valor quase dobrou: foram R$ 12 bilhões. Em seis anos, chega a uma média de R$ 23,3 milhões por ano. Porém, esses investimentos são concentrados na área de fertilizantes, visto que o Brasil é um dos maiores consumidores desses produtos no mundo. O país investe pouco no setor de produtos nanoestruturados. De acordo com a Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), o Brasil responde por 0,03% da produção mundial em nanotecnologia.

Apesar do Brasil ser um dos países onde os estudos sobre nanotecnologia estão crescendo com maior rapidez (1500%, atrás apenas de Cingapura e Coreia do Sul), os recursos não estão divididos de forma igualitária. Segundo o coordenador da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma), Paulo Martins, a área de estudos dos impactos é negligenciada no Brasil. “Os recursos públicos estão sendo apropriados para as ciências de produção, mas não nos impactos que a nanotecnologia pode gerar no meio ambiente, na sociedade, na saúde do trabalhador. Isso denota uma visão hegemônica”, diz Martins.

Apenas em setembro de 2011 foi liberado um edital para estudos dos efeitos toxicológicos da nanotecnologia, correspondente a cerca de R$ 3,8 milhões e representa 0,01% do total de investimentos no país. O valor é cerca de 0,1 % do que é aplicado nos Estados Unidos pela National Nanotechnology Initiative (NNI), órgão que regula as pesquisas americanas na área, e que pretende dobrar o valor do investimento, que atualmente é de 4% do total de recursos (cerca de 0,25% do PIB americano).   

Fonte

Nanobeleza.

                O pesquisador e físico do Laboratório de Nanomateriais da UFMG, Luiz Ladeira, de sessenta e um anos desenvolveu um creme à base de ouro para reduzir rugas, manchas e dar elasticidade a pele, com ajuda de uma das mais promissoras tecnologias na atualidade: A Nanotecnologia.
                E foi ao decorrer de uma de suas pesquisas que o físico se interessou também pelo uso de nanopartículas de ouro na medicina, então de forma independente, passou a investigar em sua casa qual seria a melhor concentração e quais elementos ligar ao ouro 24 quilates para que ele ficasse bioativo. Depois começou a produzir de maneira artesanal o creme e distribui-lo à pessoas conhecidas.
              “Quem usava sempre me pedia mais. Vi que havia um nicho para o creme”, diz Ladeira. Na formulação, ele usa ouro coloidal, que são partículas do metal na faixa de 1 a 50 nanômetros. Um nanômetro corresponde a 1 bilionésimo de metro. “O segredo são essas nanopartículas de ouro que são capazes de gerar uma interação física com a derme e trazer benefícios.”
               Cosméticos à base de ouro são um negócio de grandes grifes. A americana Avon é algumas das empresas que já comercializam produtos com o metal. Elas sustentam que as propriedades do ouro ajudam a dar mais vitalidade à pele, que ajudam a protegê-la de toxinas, a dar uma aparência mais jovem e que apagam as imperfeições e linhas de idade.
               Os preços de alguns desses produtos são dignos da fama dessas grandes grifes. Um potinho de 30 ml da La Prairie, por exemplo, é vendido pelo site da empresa por US$ 150. No boca a boca, em Belo Horizonte, um pote de 50 gramas do creme desenvolvido pelo físico é vendido a R$ 50. E a linha está aumentando.
              Apesar disso, existem muitos registros históricos de tratamentos de beleza com ouro. A medicina indiana, em particular, é pródiga nessa área. Mas do ponto de vista científico, não há documentação e pesquisas suficientes que atestem os efeitos estéticos do emprego de produtos á base do metal, diz Machado Pinto. “Os eventuais benefícios e eventuais riscos só serão conhecidos após anos de uso e pesquisas.”

Vídeo: Como Destruir o Mundo Com Nanotecnologia

 
Um vídeo muito interessante e curioso sobre a Nanotecnologia!

Cientista colombiano apresenta novidades da nanotecnologia


Hinestroza mostrou materiais nos quais está trabalhando para criar tecidos que não mancham e até sistemas para evitar ataques terroristas

NOVA YORK - O professor colombiano Juan Hinestroza, referência mundial no campo da nanotecnologia, apresentou em Nova York alguns materiais nos quais está trabalhando para criar materiais que mudam de cor, tecidos que não mancham e até sistemas para evitar ataques terroristas com agentes químicos.
Juan Hinestroza apresenta novidades da nanotecnologia - AP
Juan Hinestroza apresenta novidades da nanotecnologia
Hinestroza explicou que trabalha em seu laboratório com materiais "25 mil vezes menores" que o diâmetro de um fio de cabelo, que assim "permite manipulá-los para que se comportem como queira", e desta forma "mudar completamente" a aplicação dos materiais, explicou o cientista da Universidade de Cornell.
As possibilidades vão desde tecidos que repelem a água e as manchas até sacos para transportar frutas em navios da América Latina a outros mercados que apanhem os gases responsáveis do amadurecimento dos alimentos para evitar sua decomposição.
Hinestroza mencionou também a criação de tecidos que permitam através do contato carregar aparelhos eletrônicos como o celular e o iPod e até buscar mecanismos para aliviar sintomas de doenças como artrites e ajudar pessoas com alérgicas ao pólen ou outras substâncias.
"O maior inspirador do meu trabalho é a natureza", disse o professor, que explicou que ela nos dá "milhões de anos" de vantagem e por isso estuda e trabalha com diferentes tipos de materiais e corantes naturais do Amazonas para entender como funcionam e como são modificados.
É preciso "usar a ciência para mudar a forma de pensar e agregar valor às coisas", disse o cientista de Cornell, que define seu trabalho como uma mistura entre algo "velho e tradicional" como os tecidos com algo "novo e revolucionário" como a ciência, abrindo o campo a um mundo "completamente novo".
O professor explicou à Agência Efe que sua principal fonte de financiamento vem do Departamento de Defesa dos EUA. "São meus patrocinadores de ouro", disse, ao lembrar que a pesquisa militar foi responsável de coisas hoje tão comuns como a tecnologia GPS, os telefones celulares e internet.
No entanto, se mostrou a favor de demarcar bem os limites entre a ciência e a indústria militar. "Nosso trabalho é criar ciência e educar para as novas gerações de cientistas. São conceitos muito básicos que nós trabalhamos e depois eles desenvolvem seus produtos, aos quais eu não tenho acesso", acrescentou.
Uma das aplicações nas quais trabalha para uso militar é o que o cientista colombiano chama de "camuflagem interativa", que permite tirar fotos do lugar onde o militar se movimenta para que essa imagem fique impressa em sua roupa e desta forma ficar "camuflada no ambiente".
O Pentágono também está interessado em encontrar mecanismos de proteção contra agentes químicos e biológicos para evitar ataques terroristas, disse Hinestroza, que lembrou que "qualquer pessoa pode usar um elemento químico e causar um grande dano" e assinalou que trabalha para detectar esses materiais antes de serem usados.

Fonte da matéria: www.estadao.com.br

[Japão] Nanotecnologia usada contra o Câncer, a Aids e os desastres naturais


Cerca de 300 empresas participam da feira Robotech, em Tóquio, uma das maiores do mundo em seu setor e que apresenta nesta edição dispositivos robóticos para fornecer soluções em vários setores. A feira, mostra os últimos avanços em sistemas microeletromecânicos, robôs e nanotecnologia aplicados à eficiência energética, medicina, conservação do meio ambiente e melhora do desenvolvimento industrial e agrícola das zonas afetadas. Pelo pavilhão da Robotech desfilam androides criados para entrar em usinas nucleares com alta radioatividade, protótipos de "serpentes" robóticas subaquáticas de resgate dotadas de câmeras, sistemas para esterilizar salas e evitar a contaminação mediante nanotecnologia e "aranhas" mecânicas para trabalhos agrícolas. Diante do alto índice de envelhecimento da população japonesa, vários protótipos foram mostrados para atender a essa população mais idosa como, robôs com forma de pequenos veículos para deficientes físicos, protótipos para assistência doméstica e sensores ópticos para traduzir o movimento e evitar, por exemplo, acidentes de trânsito. O governo do país estima que nos próximos 25 anos o mercado dos robôs dedicados a tarefas de assistência a indivíduos alcançará 4,9 trilhões de ienes (US$ 61,684 bilhões).



Na área da saúde vemos diversos avanços como, a pasta de dente nano pode evitar algumas idas ao dentista. O esmalte dos nossos dentes contém um mineral chamado hidroxiapatita, que se deteriora pela ação das bactérias. A pasta possuiu a mesma substância em escala nano e tapa as fissuras no esmalte, antes que se transformem em cárie. Alguns nanoequipamentos já conseguem ingressar no corpo para combater doenças, principalmente o câncer, agindo diretamente no núcleo das células. Os cientistas acreditam que a utilidade da nanotecnologia não tem limite. Por enquanto, os cientistas preferem falar em tese. Mas já arriscam prever a cura de várias doenças, inclusive a aids. De acordo com os cientistas, em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, por via oral ou intravenosa, com a missão de identificar e destruir as células cancerosas ou infectadas por vírus. Também poderiam regenerar tecidos destruídos. Agir onde medicamentos convencionais - baseados somente em química - não conseguem ser eficientes ou são muito demorados. Utilizando nanotubos, a medicina também poderá aumentar a precisão de cirurgias e exames.. Sonhos, projetos, expectativas: os cientistas reconhecem que muita coisa é para o futuro. Mas quando o assunto é nano tecnologia, eles pensam grande.

[EUA] Película e Aplicativo permitem Imagens 3D sem óculos





Esse progresso na tecnologia só foi alcançado devido às 500 mil lentes fabricadas com nanotecnologia, que possuem espessura mil vezes menor do que a de um fio de cabelo humano. Essas lentes estão localizadas na superfície da película, enviam imagens diferentes para cada olho e um aplicativo criado para agir simultaneamente finaliza o processo. A príncipio, o produto só apresenta em 3D conteúdos que já foram produzidos em terceira dimensão. Porém, a Nanovue revelou que está tentando criar um aplicativo que processe imagens em 2D para 3D, tornando o acessório ainda mais útil. Confira o vídeo de divulgação do produto logo abaixo: