segunda-feira, 26 de março de 2012

Nanofuturo


No futuro robôs do tamanho de bactérias serão utilizados como instrumentos médicos capazes de destruir agentes patogénicos ou de corrigir as deficiências genéticas das células.
Um grupo da Universidade Rice, nos Estados Unidos, liderado pelo quimico James Tour, produziu o primeiro veiculo motorizado com o tamanho de uma molécula. Chamado de nanocarro, mede apenas 4 naômetros de comprimento. Enfileirados, 20 000 deles teriam a espessura média de um fio de cabelo. O carrinho tem um chassi e quatro eixos. Em vez de rodas, exibe moléculas de um composto formado por carbono, hidrogênio e boro. O veiculo é movido à luz. Quando atingido por uma emissão luminosa, o motor gira e o impulsiona.

No livro "A singularidade está próxima: quando os humanos transcendem a biologia", o americano Raymond Kurzweil, prevê que os humanos se fundirão aos computadores e aprenderão fazendo um simples download da internet diretamente no cérebro.
A mesma biotecnologia que cura um cãncer poderá munir um terrorista na criação de uma arma biológica.
Em 2005 a China assumiu a liderança na publicação de artigos científicos sobre nanotecnologia.
 Os americanos têm destinado mais dinheiro em nanotecnologia do que aplicaram em qualquer outra iniciativa desde o programa Apollo, na década de 60, que levou o homem à lua.
Existem estimativas de que em 2015 o nanomundo deixe de ser apenas uma tecnologia emergente, mesmo que ainda algumas áreas de pesquisas sejam insipientes.
Os nanorobõs viajarão pela corrente sangüinea para nos manter saudáveis. Destruirão patogenias, removerão placas de gordura e corrigirão erros e DNA.
Machu Picchu atômico: imagem de particulas de cobre, em área de 50 000 vezes menor que um fio de cabelo, obtida com um microscópio da IBM 

Há protetores solares compostos por nanopartículas de óxido de titânio, mas não se sabe qual é o comportamento de uma partícula dessas no corpo humano. O que irá ocorrer? A célula da pele será rompida? A partícula entrará na corrente sangüínea? O que acontece se esse composto entrar nas vias circulatórias? Esses produtos estão no mercado e precisam ainda ser melhor estudados.
Recentemente, ao lado das descobertas, a tecnologia vem acumulando também polêmicas. Em março, um produto de limpeza que prometia proteger banheiros da proliferação de bactérias por até seis meses foi colocado à venda na Alemanha. O Magic Nano tornou-se um sucesso imediato, mas durou pouco. Apenas três dias depois do lançamento, teve de ser recolhido por causa de reclamações de consumidores. Eles afirmavam que o produto provocara problemas respiratórios. Seis foram hospitalizados. O fabricante defendeu-se argumentando que a intoxicação foi causada por um líquido anticorrosivo contido na versão em aerossol. O produto em vasilhame plástico não teria causado mal nenhum. Mas sobrou para a nanotecnologia, dando espaço a grupos ambientalistas e a outros que defendem uma maior atenção aos eventuais perigos dessa nova área. "Qualquer atividade nova tem de ser analisada do ponto de vista do risco, mas não podemos rotular antes de conhecer com exatidão os prós e os contras", diz Henrique Toma, professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo. "Tenho certeza de que, no caso da nanotecnologia, os benefícios serão bem
Campo fértil é a linha de pesquisas em torno de nanotubos de carbono. Essa novidade é composta de cilindros que reúnem átomos de carbono. Podem conduzir eletricidade e são flexíveis, com a maior resistência mecânica entre todos os materiais conhecidos. É possível dizer que são dezenas de vezes mais fortes que o aço. Imagina-se que encontrem aplicações em todos os setores da indústria. Na eletrônica, podem vir a substituir o silício – hoje o componente básico dos chips dos computadores. A medicina também deve se valer desse tipo de dispositivo para aumentar a precisão de cirurgias e exames
Recentes descobertas sobre o uso desses cilindros vêm da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Ali, cientistas demonstraram por meio de pesquisas com ratos que nanotubos de carbono podem ser usados para transmitir sinais elétricos aos neurônios, as células cerebrais. Se a técnica prosperar com humanos, isso representará uma imensa brecha para uma verdadeira revolução no tratamento de problemas neurológicos. Os tubinhos poderiam ainda ser usados para substituir nervos danificados, nos olhos ou na medula espinhal, por exemplo.

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