segunda-feira, 15 de abril de 2013

O Brasil Também Investe em Nanotecnologia!


Ramilla Rodrigues, de Brasília (DF)

De frutas que duram 20 dias a telas de smartphones, a nanotecnologia está cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Essa nova área de estudo é, segundo o pesquisador Guillermo Foladori, coordenador da Rede latino-americana de Nanotecnologia e Sociedade, a manipulação de átomos das moléculas para formar novos produtos, trazendo novas funções ou até mesmo a criação de um novo ser. Para se ter ideia, uma nanopartícula é cerca de 70 mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo.

No fim da década de 1990, o Brasil começou a investir em nanotecnologia. O investimento foi tardio, comparado aos estudos em países estrangeiros que hoje são a vanguarda do setor, como Estados Unidos (onde a nanotecnologia já era estudada desde meados da década de 1960). A nanotecnologia entrou na pauta de investimentos do governo no Plano Plurianual (PPA) 2000-2003. No PPA 2004-2007, a área ganhou um programa específico.

Atualmente, o país está entre as dez nações que mais investem em patentes sobre fertilizantes à base de nanotecnologia do mundo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2005 o investimento correspondia a R$ 7,5 bilhões. Em 2007, o valor quase dobrou: foram R$ 12 bilhões. Em seis anos, chega a uma média de R$ 23,3 milhões por ano. Porém, esses investimentos são concentrados na área de fertilizantes, visto que o Brasil é um dos maiores consumidores desses produtos no mundo. O país investe pouco no setor de produtos nanoestruturados. De acordo com a Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), o Brasil responde por 0,03% da produção mundial em nanotecnologia.

Apesar do Brasil ser um dos países onde os estudos sobre nanotecnologia estão crescendo com maior rapidez (1500%, atrás apenas de Cingapura e Coreia do Sul), os recursos não estão divididos de forma igualitária. Segundo o coordenador da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma), Paulo Martins, a área de estudos dos impactos é negligenciada no Brasil. “Os recursos públicos estão sendo apropriados para as ciências de produção, mas não nos impactos que a nanotecnologia pode gerar no meio ambiente, na sociedade, na saúde do trabalhador. Isso denota uma visão hegemônica”, diz Martins.

Apenas em setembro de 2011 foi liberado um edital para estudos dos efeitos toxicológicos da nanotecnologia, correspondente a cerca de R$ 3,8 milhões e representa 0,01% do total de investimentos no país. O valor é cerca de 0,1 % do que é aplicado nos Estados Unidos pela National Nanotechnology Initiative (NNI), órgão que regula as pesquisas americanas na área, e que pretende dobrar o valor do investimento, que atualmente é de 4% do total de recursos (cerca de 0,25% do PIB americano).   

Fonte

Nanobeleza.

                O pesquisador e físico do Laboratório de Nanomateriais da UFMG, Luiz Ladeira, de sessenta e um anos desenvolveu um creme à base de ouro para reduzir rugas, manchas e dar elasticidade a pele, com ajuda de uma das mais promissoras tecnologias na atualidade: A Nanotecnologia.
                E foi ao decorrer de uma de suas pesquisas que o físico se interessou também pelo uso de nanopartículas de ouro na medicina, então de forma independente, passou a investigar em sua casa qual seria a melhor concentração e quais elementos ligar ao ouro 24 quilates para que ele ficasse bioativo. Depois começou a produzir de maneira artesanal o creme e distribui-lo à pessoas conhecidas.
              “Quem usava sempre me pedia mais. Vi que havia um nicho para o creme”, diz Ladeira. Na formulação, ele usa ouro coloidal, que são partículas do metal na faixa de 1 a 50 nanômetros. Um nanômetro corresponde a 1 bilionésimo de metro. “O segredo são essas nanopartículas de ouro que são capazes de gerar uma interação física com a derme e trazer benefícios.”
               Cosméticos à base de ouro são um negócio de grandes grifes. A americana Avon é algumas das empresas que já comercializam produtos com o metal. Elas sustentam que as propriedades do ouro ajudam a dar mais vitalidade à pele, que ajudam a protegê-la de toxinas, a dar uma aparência mais jovem e que apagam as imperfeições e linhas de idade.
               Os preços de alguns desses produtos são dignos da fama dessas grandes grifes. Um potinho de 30 ml da La Prairie, por exemplo, é vendido pelo site da empresa por US$ 150. No boca a boca, em Belo Horizonte, um pote de 50 gramas do creme desenvolvido pelo físico é vendido a R$ 50. E a linha está aumentando.
              Apesar disso, existem muitos registros históricos de tratamentos de beleza com ouro. A medicina indiana, em particular, é pródiga nessa área. Mas do ponto de vista científico, não há documentação e pesquisas suficientes que atestem os efeitos estéticos do emprego de produtos á base do metal, diz Machado Pinto. “Os eventuais benefícios e eventuais riscos só serão conhecidos após anos de uso e pesquisas.”

Vídeo: Como Destruir o Mundo Com Nanotecnologia

 
Um vídeo muito interessante e curioso sobre a Nanotecnologia!

Cientista colombiano apresenta novidades da nanotecnologia


Hinestroza mostrou materiais nos quais está trabalhando para criar tecidos que não mancham e até sistemas para evitar ataques terroristas

NOVA YORK - O professor colombiano Juan Hinestroza, referência mundial no campo da nanotecnologia, apresentou em Nova York alguns materiais nos quais está trabalhando para criar materiais que mudam de cor, tecidos que não mancham e até sistemas para evitar ataques terroristas com agentes químicos.
Juan Hinestroza apresenta novidades da nanotecnologia - AP
Juan Hinestroza apresenta novidades da nanotecnologia
Hinestroza explicou que trabalha em seu laboratório com materiais "25 mil vezes menores" que o diâmetro de um fio de cabelo, que assim "permite manipulá-los para que se comportem como queira", e desta forma "mudar completamente" a aplicação dos materiais, explicou o cientista da Universidade de Cornell.
As possibilidades vão desde tecidos que repelem a água e as manchas até sacos para transportar frutas em navios da América Latina a outros mercados que apanhem os gases responsáveis do amadurecimento dos alimentos para evitar sua decomposição.
Hinestroza mencionou também a criação de tecidos que permitam através do contato carregar aparelhos eletrônicos como o celular e o iPod e até buscar mecanismos para aliviar sintomas de doenças como artrites e ajudar pessoas com alérgicas ao pólen ou outras substâncias.
"O maior inspirador do meu trabalho é a natureza", disse o professor, que explicou que ela nos dá "milhões de anos" de vantagem e por isso estuda e trabalha com diferentes tipos de materiais e corantes naturais do Amazonas para entender como funcionam e como são modificados.
É preciso "usar a ciência para mudar a forma de pensar e agregar valor às coisas", disse o cientista de Cornell, que define seu trabalho como uma mistura entre algo "velho e tradicional" como os tecidos com algo "novo e revolucionário" como a ciência, abrindo o campo a um mundo "completamente novo".
O professor explicou à Agência Efe que sua principal fonte de financiamento vem do Departamento de Defesa dos EUA. "São meus patrocinadores de ouro", disse, ao lembrar que a pesquisa militar foi responsável de coisas hoje tão comuns como a tecnologia GPS, os telefones celulares e internet.
No entanto, se mostrou a favor de demarcar bem os limites entre a ciência e a indústria militar. "Nosso trabalho é criar ciência e educar para as novas gerações de cientistas. São conceitos muito básicos que nós trabalhamos e depois eles desenvolvem seus produtos, aos quais eu não tenho acesso", acrescentou.
Uma das aplicações nas quais trabalha para uso militar é o que o cientista colombiano chama de "camuflagem interativa", que permite tirar fotos do lugar onde o militar se movimenta para que essa imagem fique impressa em sua roupa e desta forma ficar "camuflada no ambiente".
O Pentágono também está interessado em encontrar mecanismos de proteção contra agentes químicos e biológicos para evitar ataques terroristas, disse Hinestroza, que lembrou que "qualquer pessoa pode usar um elemento químico e causar um grande dano" e assinalou que trabalha para detectar esses materiais antes de serem usados.

Fonte da matéria: www.estadao.com.br

[Japão] Nanotecnologia usada contra o Câncer, a Aids e os desastres naturais


Cerca de 300 empresas participam da feira Robotech, em Tóquio, uma das maiores do mundo em seu setor e que apresenta nesta edição dispositivos robóticos para fornecer soluções em vários setores. A feira, mostra os últimos avanços em sistemas microeletromecânicos, robôs e nanotecnologia aplicados à eficiência energética, medicina, conservação do meio ambiente e melhora do desenvolvimento industrial e agrícola das zonas afetadas. Pelo pavilhão da Robotech desfilam androides criados para entrar em usinas nucleares com alta radioatividade, protótipos de "serpentes" robóticas subaquáticas de resgate dotadas de câmeras, sistemas para esterilizar salas e evitar a contaminação mediante nanotecnologia e "aranhas" mecânicas para trabalhos agrícolas. Diante do alto índice de envelhecimento da população japonesa, vários protótipos foram mostrados para atender a essa população mais idosa como, robôs com forma de pequenos veículos para deficientes físicos, protótipos para assistência doméstica e sensores ópticos para traduzir o movimento e evitar, por exemplo, acidentes de trânsito. O governo do país estima que nos próximos 25 anos o mercado dos robôs dedicados a tarefas de assistência a indivíduos alcançará 4,9 trilhões de ienes (US$ 61,684 bilhões).



Na área da saúde vemos diversos avanços como, a pasta de dente nano pode evitar algumas idas ao dentista. O esmalte dos nossos dentes contém um mineral chamado hidroxiapatita, que se deteriora pela ação das bactérias. A pasta possuiu a mesma substância em escala nano e tapa as fissuras no esmalte, antes que se transformem em cárie. Alguns nanoequipamentos já conseguem ingressar no corpo para combater doenças, principalmente o câncer, agindo diretamente no núcleo das células. Os cientistas acreditam que a utilidade da nanotecnologia não tem limite. Por enquanto, os cientistas preferem falar em tese. Mas já arriscam prever a cura de várias doenças, inclusive a aids. De acordo com os cientistas, em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, por via oral ou intravenosa, com a missão de identificar e destruir as células cancerosas ou infectadas por vírus. Também poderiam regenerar tecidos destruídos. Agir onde medicamentos convencionais - baseados somente em química - não conseguem ser eficientes ou são muito demorados. Utilizando nanotubos, a medicina também poderá aumentar a precisão de cirurgias e exames.. Sonhos, projetos, expectativas: os cientistas reconhecem que muita coisa é para o futuro. Mas quando o assunto é nano tecnologia, eles pensam grande.

[EUA] Película e Aplicativo permitem Imagens 3D sem óculos





Esse progresso na tecnologia só foi alcançado devido às 500 mil lentes fabricadas com nanotecnologia, que possuem espessura mil vezes menor do que a de um fio de cabelo humano. Essas lentes estão localizadas na superfície da película, enviam imagens diferentes para cada olho e um aplicativo criado para agir simultaneamente finaliza o processo. A príncipio, o produto só apresenta em 3D conteúdos que já foram produzidos em terceira dimensão. Porém, a Nanovue revelou que está tentando criar um aplicativo que processe imagens em 2D para 3D, tornando o acessório ainda mais útil. Confira o vídeo de divulgação do produto logo abaixo:


[Europa] União Europeia deve investir pesado em Nanotecnologia esse ano


A União Europeia deve investir o equivalente a 1,2 bilhão de euros em pesquisas de nanotecnologia, investimento esse que já vem dando origem a produtos. De acordo com empresas relacionadas ao tema esses produtos movimentarão cerca de $ 3,1 trilhões em todo o mundo em 2015.
Um exemplo de pesquisa que está sendo desenvolvida é o projeto Membaq, que é baseado no desenvolvimento de membranas que filtram a água reproduzindo a estrutura de aquaparinas, proteínas encontradas nas células de seres vivos e que conduzem moléculas de água. Segundo pesquisadores do projeto serão desenvolvidos filtros naturais que, teoricamente, terão tecnologia 10 vezes mais eficientes do que os já existentes. A água ultrapura criada a partir da aplicação da tecnologia pode ser usada em setores como a indústria farmacêutica, semicondutores e geração de energia.

Algumas pesquisas sobre a segurança da nanotecnologia também são financiadas pela União Europeia, uma vez que estudos realizados por pesquisadores do projeto Nanommun mostraram que a inalação de nano tubos de carbono pode ocasionar pneumonia e fibrose no pulmão de animais. Os nano tubos de carbono são mais leves e mais fortes que o aço, e podem ser usados em áreas como a eletrônica e a óptica, além de produtos de consumo, como bicicletas e raquetes.

Segundo coordenadores do projeto as propriedades que tornam os nano materiais promissores podem torná-los mais perigosos. A pesquisa chegou a conclusão de que nos níveis permitidos hoje para a exposição do grafite os trabalhadores correm risco de doenças pulmonares já que por sua composição os nano tubos são grafite.

Outra pesquisa europeia que está próxima de se transformar em produto desenvolveu tecnologias de revestimento para evitar que algas e crustáceos se prendam à superfície dos navios. “Um navio com muita sujeira pode consumir 40% a mais de combustível”, apontou James Callow, professor da Universidade de Birmingham. Uma tecnologia de revestimento torna a superfície áspera numa escala nano métrica. A olho nu, não existe diferença, mas os organismos vivos têm mais dificuldade de se prederem ao casco do navio. Essa solução usa nano tubos de carbono para deixar mais áspera a superfície revestida e o melhor é que os custos não serão muito diferentes dos atuais.


Fonte: http://blogs.estadao.com.br/renato-cruz/nanotecnologia-na-europa/

[Ásia] Nanotecnologia usada para impressões em espaços minúsculos


São incríveis e curiosos os avanços que a Nanotecnologia é capaz de trazer. Em Singapura, um grupo de cientistas conseguiu “encolher” a página de uma edição da revista playboy até o tamanho de um fio de cabelo, através de um novo método de impressão em cores.
Os cientistas explicam que a nova técnica consegue imprimir imagens coloridas de até 10 mil pontos por cada 2,5 centímetros e que pode ser usada para fazer marcas d’água e mensagens secretas para fins de segurança.
Ao invés de usarem tintas normais e a impressão convencional, os cientistas produziram as cores com nanopartículas de prata e ouro ‘incrustadas’ numa superfície de silicone. Antes de ser banhada em metal, a imagem foi ‘desenhada’ em silicone por meio de um aparelho para fabricação de circuitos integrados em escala manométrica. Depois desse processo, o pedaço de silicone é banhado numa camada de metal. O depósito do metal dentro dos pontos criou ‘nanodiscos’ metálicos dentro da figura.
A luz reflecte em cada um dos nanodiscos numa frequência distinta, criando diferentes cores. Por causa do tamanho e da necessidade da luz, a imagem colorida só consegue ser vista ao microscópio.

Fonte: 
http://www.nature.com/nnano/index.html

domingo, 14 de abril de 2013

Nanotecnologia no Brasil


                A nanotecnologia é o estudo sobre a matéria numa escala muito pequena, em níveis atômicos. Usualmente, essa área da ciência tem objetos de estudo com medidas que variam de 1 a 100 nanômetros. É um ramo promissor onde o Brasil tem investido bastante, inclusive formando parcerias com outros países. O desenvolvimento desse tipo de tecnologia esta associado a diversas outras áreas como a medicina, a biologia, a eletrônica e a formação de novos materiais.



                Certamente, qualquer avanço tecnológico traz muitos benefícios à sociedade e assim sendo, o governo brasileiro tem tomado diversas iniciativas para não ficar pra trás nesse ramo tão promissor. Recentemente, por exemplo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou que pretende investir 110 milhões no setor, estimulando o seu desenvolvimento.



                Ainda com o mesmo intuito, o Brasil tem selado acordos com países que também investem nesse tipo de tecnologia.  Já temos acordos com a China, Índia e Portugal voltados para pesquisa e extensão. Internamente, a portaria do MCTI anunciou a criação do Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano). Esse plano de desenvolvimento da nanotecnologia está ligado ao Plano Brasil Maior, criado pelo governo federal para aumentar o peso da atividade industrial no Produto Interno Bruto, além do que essa tecnologia fornece soluções a diversas questões que vão desde a medicina até a moda.



                Um exemplo dessas inúmeras aplicações é a pesquisa que está sendo desenvolvida no Laboratório de Hematologia e Células-Tronco, da Faculdade de Farmácia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que associa uma técnica da nanotecnologia (as nanofibras) com o cultivo de células-tronco. O que permite regenerar tecidos de vários tipos: osso, pele, cartilagem, nervos e artérias.

Patricia Pranke, pesquisadora que realiza trabalhos na UFRGS sobre aplicação de nanotecnologia em células-tronco.

                Outra pesquisa brasileira na área de nanotecnologia, mais precisamente no ramo de nanobiotecnologia, vem sendo realizado pela Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa). Os estudos promovidos pela instituição envolvem a utilização de sensores capazes de combater bactérias, detectar agrotóxicos e inspecionar a qualidade de frutos. Segundo o pesquisador Luciano Paulino da Silva, a nanobiotecnologia é promissora na Embrapa: “As perspectivas são de que cada vez mais a nanobiotecnologia possa contribuir com avanços na agricultura de modo a propiciar agregação de valor econômico, social e ambiental a produtos e processos”. 


Texto elaborado  pela 2ª série C

Fontes de Consulta: 



Obama lança iniciativa de mapeamento do cérebro com base na nanotecnologia

O presidente Barack Obama anunciou nesta terça-feira um projeto de 100 milhões de dólares para mapear os mistérios do cérebro humano, tendo por objetivo buscar a cura para doenças como o mal de Alzheimer.
'O projeto sobre o cérebro dará aos cientistas as ferramentas necessárias para obter uma imagem do cérebro em ação e permitirá ao menos compreender como pensamos, aprendemos ou memorizamos', declarou o presidente na Casa Branca, destacando que o cérebro 'ainda é um enorme mistério que resta elucidar'.
O novo projeto, denominado BRAIN (Brain Research through Advancing Innovative Neurotechnologies, ou cérebro em inglês), deve acelerar o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias que permitiriam produzir imagens das interações entre as células cerebrais e a complexidade de circuitos neurais na velocidade do pensamento, explicou a Casa Branca.
Estas tecnologias abririam novas possibilidades para explorar a forma como o cérebro memoriza, processa, armazena e recupera enormes quantidades de informação, oferecendo um novo panorama sobre os vínculos complexos entre as funções cerebrais e o comportamento humano.
Apesar dos avanços para desvendar o funcionamento do cérebro, ainda se desconhecem muitas coisas sobre este órgão de 1,3 quilo em média, dotado de 100 bilhões de neurônios, que produzem bilhões de conexões em forma de sinais elétricos ou químicos.
Especialistas em nanotecnologia e neurologistas pensam que as tecnologias agora são capazes de fornecer uma visão mais completa do cérebro.
Em um estudo publicado em 2012 na revista Neuron, vários cientistas propunham mapear o cérebro usando dispositivos do tamanho de uma molécula, capazes de registrar e medir as atividades cerebrais em nível celular.

sábado, 13 de abril de 2013

5 Curiosidades sobre Nanotecnologia

1) A Nanotecnologia é mais antiga do que a gente pensa:
Antes de mais nada, o que você precisa saber sobre nanotecnologia é que ela não passou a existir nos anos 80, quando foi nomeada. Já na Idade Média, os artistas se utilizavam de uma forma de nanotecnologia ao criar uma mistura de cloreto de ouro em vidro derretido.
O resultado era um vidro com pequenas esferas douradas em seu conteúdo, que absorviam e refletiam a luz do Sol de forma a produzir um vermelho rubi mais vivo, que se destacava em obras de arte. Portanto, saiba que os primeiros nanotecnólogos o eram antes mesmo de saber do que se tratava esta nova forma de lidar com tamanhos diminutos.
Claro, a manipulação na escala que atualmente conhecemos não é tão antiga assim. Apenas em 1989, o engenheiro da IBM Don Eigler conseguiu, com a ajuda de microscópio em escala atômica, mover e controlar um único átomo. Atualmente, os pesquisadores da Universidade de Princeton são capazes de controlar um único elétron (sim, você leu direito, um mísero e nano elétron).

2)Tamanho é documento:

No caso da nanotecnologia, tamanho faz toda a diferença. A proporção diminuta de certos materiais faz com que propriedades como cor, transparência e pontos de derretimento sejam diferentes de porções maiores da mesma substância.
Pense nas telas que cada vez mais se utilizam da nanotecnologia: são finas e ainda deixam a imagem melhor do que aquelas equipadas com LED ou Plasma. Não, elas não são microscópicas, apenas mais finas do que as demais, por usar materiais que ocupam menos espaço, as benditas nanopartículas.


3) O corpo não é páreo para as nanopartículas:
Além da possibilidade de serem acumuladas no corpo, as nanopartículas, por causa do seu tamanho diminuto, também não respeitam as barreiras do corpo. Pesquisas indicam que elas podem passear pelo sangue, penetrar em células e até mesmo passear pelo seu cérebro, provocando danos – isso é de dar medo – não apenas cerebrais, mas em outros órgãos vitais.


4) Se o corpo não é páreo, as doenças também não são:
Porém, como essas minúsculas matérias passeiam pelo nosso corpo, elas também podem nos ajudar em termos de saúde. Pesquisadores da Universidade de San Diego criaram nanopartículas fluorescentes que brilham dentro do seu corpo, facilitando a visualização de tumores ou danos a órgãos vitais.
Já os pesquisadores de Yale criaram nanosferas plásticas que envolvem os antígenos e podem ajudar a melhorar a eficiência de vacinas contra tumores cancerígenos. O invólucro ajuda a proteger a proteína citocina, que ajuda o corpo a produzir mais dos grandes e belos anticorpos necessários para combater doenças e infecções.

5) Nanopartículas podem fazer parte do seu cérebro:

Na mesma linha de estudo para a ajuda na medicina, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usam os nanotubos para criar neurônios sintéticos. A ideia é conseguir transformar os nanotubos em redes funcionais, que facilitariam os implantes cerebrais
.



Fonte:

http://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/6540-11-fatos-curiosos-e-assustadores-sobre-nanotecnologia.htm




Curiosidade - Documentário Discovery Channel: Viagem Fantástica pelo Corpo Humano





Documentário exibido pela Discovery Channel do Brasil em 2008, nos mostra os futuros avanços na Medicina, onde será possível se prevenir doenças futuras utilizando recurso Biotecnológicos.

Pesquisadores da UFV são premiados em congresso internacional - O trabalho envolveu nanotecnologia aplicada ao processo de produção de papel.


Utilização de polieletrólito em associação com nanocristais de celulose como alternativa para melhorar a resistência do papel é o título do trabalho ganhador de prêmio no 45º Congresso Internacional de Celulose e Papel da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) e VII Congresso Ibero-Americano de Pesquisa de Celulose e Papel (CIADICYP/2012).
Os autores do trabalho são: a professora Deusanilde de Jesus Silva e o técnico Abelardo Barreto de Mendonça Neto, do curso de Engenharia Química, do Departamento de Química da UFV; o professor Rubens Chaves de Oliveira e a doutoranda Juliana Cristina da Silva, do curso de Engenharia Florestal da UFV, além do professor José Mauro de Almeida, do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
O trabalho envolveu nanotecnologia aplicada ao processo de produção de papel, para a melhoria de suas propriedades de resistência. Foram produzidos nanocristais de celulose adsorvidos sobre as fibras de eucalipto, em associação com polieletrólito, possibilitando aumentar em 16,5% a resistência à tração.


Fonte:

Novo trabalho da UFV em Nanociência e Nanotecnologia é reconhecido internacionalmente.



O artigo "A multiscale model to evaluate the efficacy of anticancer therapies based on chimeric polypeptide nanoparticles," publicado no Applied Physics Letters 98, 053703 (2011), dos autores Letícia Ribeiro Paiva e Marcelo Lobato Martins, foi selecionado para a edição de 21 de Fevereiro do Virtual Journal of Nanoscale Science & Technology. 
O Virtual Journal, editado pelo American Institute of Physics (AIP) e American Physical Society (APS) em colaboração com várias outras sociedades internacionais de Física, é uma coletânea dos melhores artigos de pesquisa nas fronteiras da Nanociência e Nanotecnologia. O trabalho selecionado integra a tese de doutorado de Letícia, defendida ontem, dia 1º, e demonstra a qualidade do Programa de Pós-Graduação em Física na UFV. 
A tese, orientada pelo professor Marcelo e co-orientada pelo professor Silvio da Costa Ferreira Júnior, trata de modelos matemáticos de múltiplas escalas para a viroterapia oncolítica e nanoterapia de tumores.
A tese demonstra que a matemática é uma ferramenta valiosa para se entender a não-linearidade e complexidade envolvidas na terapia do câncer. Por meio da matemática é possível revelar a influência dos parâmetros que especificam a interação tumor-drogas no resultado terapêutico, guiar novos experimentos ao apontar processos fisiológicos que mereçam mais investigação e evitar o excesso de testes clínicos necessários para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.

Fonte: