segunda-feira, 28 de março de 2011

BEM-VINDOS AO MUNDO NANO!

Pouco tem-se discutido – especialmente no ambiente de Ensino Médio - acerca da nanotecnologia e da nanociência. Não obstante, pode-se constatar, seja ao ler um jornal, revista, ou ainda assistindo a um noticiário, que palavras contendo “nano” surgem naturalmente como se fossem utilizadas pelas pessoas de forma corriqueira.

Relembrando Conceitos Químicos

O retomar de alguns conceitos químicos, ainda que básicos, faz-se necessário mesmo frente à profundidade do assunto em pauta. Indo à teoria atômica, vem à memória o conceito de que tudo se constitui por átomos. Embora o estudo em química esteja baseado nessa teoria, não se pode dizer que ela seja uma verdade incondicional, mas um estudo rigoroso fundamentado em indícios físicos e elaborados cálculos matemáticos.

De forma simplificada, o átomo é constituído por núcleo e eletrosfera, nesta se encontram os elétrons (δ-) e, naquele, prótons (δ+) e nêutrons. Sendo o número de prótons igual ao de elétrons quando o átomo está eletricamente estável; um elemento químico diferencia-se dos demais em função do seu número de prótons (Z – número atômico). Átomos se agrupam - por meio das ligações químicas – formando moléculas, muitas das quais podem exercer, entre si, forças chamadas intermoleculares, que são menos intensas se comparadas às ligações químicas.

É partindo dessas ideias que se passa a raciocinar em termos de diferentes escalas, e sobre o que o estudo de partículas em cada uma destas pode proporcionar. Materiais nanoparticulados (constituídos por nanopartículas) apresentam propriedades diferentes dos materiais macroscópicos e dos particulados (da ordem de mícron). Ainda não há uma definição firmada sobre o tamanho das nanopartículas, mas, ao que parece, grande parte dos cientistas aceitam como nanométricas as partículas que apresentam dimensões menores que 100 nm; sendo que a escala nanométrica tem ordem de grandeza entre 10-7 e 10-9 metros.

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