terça-feira, 29 de março de 2011

Aplicações da nanotecnologia

APLICAÇÔES DA NANOTECNOLOGIA

Um mesmo material pode exibir características diferenciadas se estiver em escala nano: Car­bono grafite (presente no lápis) é macio e maleável; mas em escala nanométrica pode ser mais resistente do que o aço e seis vezes mais leve. O alumínio obtido em escala nanométrica é explosivo.

Há muitas aplicações como em embalagens plásticas que contêm nanopartículas que vedam melhor, aumentando assim o período de conservação dos alimentos; a área de cosméticos já contém vários produtos com nano­partículas por agirem com maior faci­lidade na pele e nos cabelos; roupas protetoras contendo nanopartículas aumentam ainda mais a proteção, até mesmo contra radiação; miniatu­rização no campo eletrônico fazendo com que dispositivos sejam menores e mais potentes; medicamentos libe­rados de maneira controlada dentro do organismo, por meio de nano­cápsulas; peças impregnadas com nanopartículas que retêm óleo que podem ser utilizadas em acidentes ambientais aquáticos; sensores de gás, de presença; e muitos, muitos outros. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem trabalhando com nanotecnologia, e um de seus produtos é a “língua eletrônica”, um dispositivo que alia sensores químicos de espessura nanométrica com um programa de computador que detecta sabores e aromas e servirá para o controle de qualidade e certificação de vinhos, sucos, cafés e outros produtos.

Uma novidade propiciada pela nanotecnologia é uma meia autolim­pante e antibacteriana. É só utilizar, colocar ao sol e pronto, não é necessário lavar! A ação autolimpante será ativada pela radiação emitida pelo sol: a meia é colocada no varal e as nanopartículas eliminam as bactérias que causam o eventual mau cheiro nas meias. Ela também ajudará pessoas diabéticas que, por pos­suírem dificuldades de cicatrização, estão mais sujeitas a processos infec­ciosos por bactérias. Essa meia existe no mercado e contém nanopartículas de óxido de titânio e de prata.

Outra aplicação importante é o recobrimento de lentes de óculos. Normalmente estas riscam com fa­cilidade e refletem a luz, dificultando a visão do usuário. Esse problema pode ser resolvido por filmes muito finos contendo nanopartículas que protegem a lente dos riscos e facili­tam a passagem da luz, diminuindo sua reflexão.

As telas de cristais líquidos usadas nos monitores de computadores, televisores e equipamentos domésticos também são resultado da nanotecnologia. Essa tecnologia faz uso do alinhamento das moléculas sob ação de um campo elétrico, depositadas sobre cada ponto (pixel), passando a atuar como se fossem um filtro que controla a passagem da luz polarizada através das mesmas.

Segundo estudos disponíveis, no futuro próximo a nanotecnologia poderá fabricar alguns dos seguintes produtos: tecidos “inteligentes” que variam na sua capacidade de refletir ou de absorver calor; revestimentos muito fortes para veículos para redução da quebra ou de amassamento nas colisões; couraça leve a prova de balas para roupas civis, militares e da polícia; exteriores de construções que conseguem “respirar” para permitir a passagem de ar; superfícies de roupas ou construções que podem mudar de cor em resposta à mudança do tempo. Com o surgimento de “folhas” de nanomatéria em grande escala será possível produzir barcos, cascos de navios, aviões e aeronaves com “peles” especiais.

Estudos do JCB da Universidade de Toronto, apontam:

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