domingo, 14 de abril de 2013

Nanotecnologia no Brasil


                A nanotecnologia é o estudo sobre a matéria numa escala muito pequena, em níveis atômicos. Usualmente, essa área da ciência tem objetos de estudo com medidas que variam de 1 a 100 nanômetros. É um ramo promissor onde o Brasil tem investido bastante, inclusive formando parcerias com outros países. O desenvolvimento desse tipo de tecnologia esta associado a diversas outras áreas como a medicina, a biologia, a eletrônica e a formação de novos materiais.



                Certamente, qualquer avanço tecnológico traz muitos benefícios à sociedade e assim sendo, o governo brasileiro tem tomado diversas iniciativas para não ficar pra trás nesse ramo tão promissor. Recentemente, por exemplo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou que pretende investir 110 milhões no setor, estimulando o seu desenvolvimento.



                Ainda com o mesmo intuito, o Brasil tem selado acordos com países que também investem nesse tipo de tecnologia.  Já temos acordos com a China, Índia e Portugal voltados para pesquisa e extensão. Internamente, a portaria do MCTI anunciou a criação do Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano). Esse plano de desenvolvimento da nanotecnologia está ligado ao Plano Brasil Maior, criado pelo governo federal para aumentar o peso da atividade industrial no Produto Interno Bruto, além do que essa tecnologia fornece soluções a diversas questões que vão desde a medicina até a moda.



                Um exemplo dessas inúmeras aplicações é a pesquisa que está sendo desenvolvida no Laboratório de Hematologia e Células-Tronco, da Faculdade de Farmácia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que associa uma técnica da nanotecnologia (as nanofibras) com o cultivo de células-tronco. O que permite regenerar tecidos de vários tipos: osso, pele, cartilagem, nervos e artérias.

Patricia Pranke, pesquisadora que realiza trabalhos na UFRGS sobre aplicação de nanotecnologia em células-tronco.

                Outra pesquisa brasileira na área de nanotecnologia, mais precisamente no ramo de nanobiotecnologia, vem sendo realizado pela Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa). Os estudos promovidos pela instituição envolvem a utilização de sensores capazes de combater bactérias, detectar agrotóxicos e inspecionar a qualidade de frutos. Segundo o pesquisador Luciano Paulino da Silva, a nanobiotecnologia é promissora na Embrapa: “As perspectivas são de que cada vez mais a nanobiotecnologia possa contribuir com avanços na agricultura de modo a propiciar agregação de valor econômico, social e ambiental a produtos e processos”. 


Texto elaborado  pela 2ª série C

Fontes de Consulta: 



Nenhum comentário:

Postar um comentário