sábado, 13 de abril de 2013

5 Curiosidades sobre Nanotecnologia

1) A Nanotecnologia é mais antiga do que a gente pensa:
Antes de mais nada, o que você precisa saber sobre nanotecnologia é que ela não passou a existir nos anos 80, quando foi nomeada. Já na Idade Média, os artistas se utilizavam de uma forma de nanotecnologia ao criar uma mistura de cloreto de ouro em vidro derretido.
O resultado era um vidro com pequenas esferas douradas em seu conteúdo, que absorviam e refletiam a luz do Sol de forma a produzir um vermelho rubi mais vivo, que se destacava em obras de arte. Portanto, saiba que os primeiros nanotecnólogos o eram antes mesmo de saber do que se tratava esta nova forma de lidar com tamanhos diminutos.
Claro, a manipulação na escala que atualmente conhecemos não é tão antiga assim. Apenas em 1989, o engenheiro da IBM Don Eigler conseguiu, com a ajuda de microscópio em escala atômica, mover e controlar um único átomo. Atualmente, os pesquisadores da Universidade de Princeton são capazes de controlar um único elétron (sim, você leu direito, um mísero e nano elétron).

2)Tamanho é documento:

No caso da nanotecnologia, tamanho faz toda a diferença. A proporção diminuta de certos materiais faz com que propriedades como cor, transparência e pontos de derretimento sejam diferentes de porções maiores da mesma substância.
Pense nas telas que cada vez mais se utilizam da nanotecnologia: são finas e ainda deixam a imagem melhor do que aquelas equipadas com LED ou Plasma. Não, elas não são microscópicas, apenas mais finas do que as demais, por usar materiais que ocupam menos espaço, as benditas nanopartículas.


3) O corpo não é páreo para as nanopartículas:
Além da possibilidade de serem acumuladas no corpo, as nanopartículas, por causa do seu tamanho diminuto, também não respeitam as barreiras do corpo. Pesquisas indicam que elas podem passear pelo sangue, penetrar em células e até mesmo passear pelo seu cérebro, provocando danos – isso é de dar medo – não apenas cerebrais, mas em outros órgãos vitais.


4) Se o corpo não é páreo, as doenças também não são:
Porém, como essas minúsculas matérias passeiam pelo nosso corpo, elas também podem nos ajudar em termos de saúde. Pesquisadores da Universidade de San Diego criaram nanopartículas fluorescentes que brilham dentro do seu corpo, facilitando a visualização de tumores ou danos a órgãos vitais.
Já os pesquisadores de Yale criaram nanosferas plásticas que envolvem os antígenos e podem ajudar a melhorar a eficiência de vacinas contra tumores cancerígenos. O invólucro ajuda a proteger a proteína citocina, que ajuda o corpo a produzir mais dos grandes e belos anticorpos necessários para combater doenças e infecções.

5) Nanopartículas podem fazer parte do seu cérebro:

Na mesma linha de estudo para a ajuda na medicina, pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia usam os nanotubos para criar neurônios sintéticos. A ideia é conseguir transformar os nanotubos em redes funcionais, que facilitariam os implantes cerebrais
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Fonte:

http://www.tecmundo.com.br/nanotecnologia/6540-11-fatos-curiosos-e-assustadores-sobre-nanotecnologia.htm




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