segunda-feira, 15 de abril de 2013

[Japão] Nanotecnologia usada contra o Câncer, a Aids e os desastres naturais


Cerca de 300 empresas participam da feira Robotech, em Tóquio, uma das maiores do mundo em seu setor e que apresenta nesta edição dispositivos robóticos para fornecer soluções em vários setores. A feira, mostra os últimos avanços em sistemas microeletromecânicos, robôs e nanotecnologia aplicados à eficiência energética, medicina, conservação do meio ambiente e melhora do desenvolvimento industrial e agrícola das zonas afetadas. Pelo pavilhão da Robotech desfilam androides criados para entrar em usinas nucleares com alta radioatividade, protótipos de "serpentes" robóticas subaquáticas de resgate dotadas de câmeras, sistemas para esterilizar salas e evitar a contaminação mediante nanotecnologia e "aranhas" mecânicas para trabalhos agrícolas. Diante do alto índice de envelhecimento da população japonesa, vários protótipos foram mostrados para atender a essa população mais idosa como, robôs com forma de pequenos veículos para deficientes físicos, protótipos para assistência doméstica e sensores ópticos para traduzir o movimento e evitar, por exemplo, acidentes de trânsito. O governo do país estima que nos próximos 25 anos o mercado dos robôs dedicados a tarefas de assistência a indivíduos alcançará 4,9 trilhões de ienes (US$ 61,684 bilhões).



Na área da saúde vemos diversos avanços como, a pasta de dente nano pode evitar algumas idas ao dentista. O esmalte dos nossos dentes contém um mineral chamado hidroxiapatita, que se deteriora pela ação das bactérias. A pasta possuiu a mesma substância em escala nano e tapa as fissuras no esmalte, antes que se transformem em cárie. Alguns nanoequipamentos já conseguem ingressar no corpo para combater doenças, principalmente o câncer, agindo diretamente no núcleo das células. Os cientistas acreditam que a utilidade da nanotecnologia não tem limite. Por enquanto, os cientistas preferem falar em tese. Mas já arriscam prever a cura de várias doenças, inclusive a aids. De acordo com os cientistas, em teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, por via oral ou intravenosa, com a missão de identificar e destruir as células cancerosas ou infectadas por vírus. Também poderiam regenerar tecidos destruídos. Agir onde medicamentos convencionais - baseados somente em química - não conseguem ser eficientes ou são muito demorados. Utilizando nanotubos, a medicina também poderá aumentar a precisão de cirurgias e exames.. Sonhos, projetos, expectativas: os cientistas reconhecem que muita coisa é para o futuro. Mas quando o assunto é nano tecnologia, eles pensam grande.

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