No entanto, alguns ideais diversos tomaram forma nesse prazo. No que se diz nanomedicina, destacam-se as áreas de diagnóstico e a terapêutica, e esperava-se conciliar as duas. Os precursores desses remédios inteligentes já se desenvolviam no Brasil, na forma de polímeros que evitavam o excesso de princípios ativos até que este chegasse ao seu destino, dentro do organismo humano.
Nisso, uma estrutura similar estava ajudando a aumentar a eficácia de uma vacina de DNA contra a turberculose, e a experiência estaria dando tão certo que um dos responsáveis por ela resolveu abrir uma empresa, com uma plataforma adequada para o desenvolvimento dessas estruturas, a Nanocore. (Saiba mais em: http://www.nanocore.com.br/site/).
A estimativa da Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos é que a nanotecnologia gerasse, nos dez anos seguintes, um mercado de US$ 31 bilhões na área de saúde.
(Foto: nanotecnologia no combate ao câncer)
Entre os mirabolantes planos do moderno 2003, estavam os ímãs contra o câncer, que com apenas 5 nanômetros seriam capazes de detectar e eliminar um tumor de 1 milímetro de diâmetro e que, de quebra, ainda atacariam vírus, inclusive o da Aids, bastando acoplar anticorpos que se ligassem a esses vírus e limpando o sangue em seguida. No mesmo patamar, havia também a "microlança" que atingiria as superbactérias, devido a uma estrutura que se montaria sozinha no interior da célula e causaria danos às membranas com carga elétrica negativa, como as das bactérias - até mesmo as resistentes aos antibióticos.
Fonte: artigo "A revolução invisível" da revista Superinteressante, 2003.
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