Imagem ilustrando oito alótropos de carbono, entre eles, o fulereno buckminster (d) |
Com o
propósito de dar margem à opinião dos que compareceram às palestras,
entrevistamos o Prof. Robson Ricardo Teixeira. Se você também já assistiu a
alguma palestra do Nobel Harold Kroto ou trabalha/se interessa pelo ramo da
nanotecnologia, deixe um comentário construtivo e ajude-nos a conhecer
diferentes pontos de vista sobre o tema.
Como lhe
pareceu a palestra?
O prof.
Harold Kroto me pareceu bastante honesto, franco, sendo interessante citar a
resposta de Kroto ao questionamento sobre qual seria a utilidade do fulereno buckminster. Ele suscintamente
respondeu que a utilidade prática do alótropo que lhe trouxe o Nobel ainda não
existia de fato. Uma consideração relevante pode ser feita a partir da força
com que Kroto teve e tem com os jovens, adolescentes em especial. Isso é
essencial, reconhecendo que figuras influentes no ramo das ciências como
Harold, sempre são um exemplo para as novas gerações, em daqueles que quem sabe
tornar-se-ão pesquisadores e cientistas bem sucedidos.
E a
respeito da nanotecnologia, a palestra ministrada pelo prof. Kroto lhe trouxe
uma nova visão acerca do assunto? Aliás, o que lhe vem em mente quando o tema é
nanotecnologia?
Nas duas
palestras que assisti Kroto esclareceu que futuramente poderia haver uma forma
de explorar o fulereno a nível
industrial, assim como aproveita-se os nanotubos de carbono atualmente. Minha
opinião é que ele se priorizou tópicos do tema da segunda palestra e a
divulgação da Fundação Veja na Inglaterra. Sobre a nanotecnologia, mesmo não
sendo o ramo com o qual trabalho, reconheço que esse é um campo que se encontra
amplo. Inclusive poso citar que um artigo da revista Química Nova, publicado em
2008, poderia ter alguma relação com o qual atuo, no desenvolvimento de novos
agroquímicos .
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