A graduação em Nanotecnologia é oferecida pela UFRJ, e disponibilizamos aqui as perguntas frequentes sobre o tópico. Aproveitem, essa é a grande chance!
(Retirado do site:http://www.nano.ufrj.br/graduacao_perguntas.html)
GRADUAÇÃO EM NANOTECNOLOGIA: Perguntas Frequentes
1- Qual a duração do curso de Nanotecnologia? É um curso de nível superior
ou técnico?
O curso de Nanotecnologia é um curso de nível superior, com duração
recomendada de 4 anos.
2- Unidade (isto é, Instituto, Faculdade, ou Escola) da UFRJ é
responsável pelo curso? Quem concede o diploma?
O curso de Nanotecnologia é uma iniciativa conjunta de 4 unidades:
Instituto de Física, Escola Politécnica, Instituto de Biofísica Carlos Chagas
Filho e Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano. O curso é de
responsabilidade conjunta destas 4 unidades e é administrado por uma Comissão
de Coordenação composta por professores destas Unidades. O diploma de Bacharel
em Nanotecnologia é concedido pelo Reitor da UFRJ.
3- Qual é o objetivo do curso?
O objetivo do curso é formar profissionais com uma base sólida em
Física, Matemática, Química e Biologia e com conhecimentos específicos em
Nanotecnologia em 3 opções de Ênfase: Física, Materiais e Bionanotecnologia.
4- Este curso é reconhecido pelo MEC?
O processo de reconhecimento de cursos de graduação pelo MEC está
descrito em detalhes no seguinte site do INEP: http://www.inep.gov.br/superior/condicoesdeensino.
O curso de Nanotecnologia da UFRJ já tem autorização do MEC para
funcionar. No entanto, pelas regras do MEC, o reconhecimento só poderá ser
solicitado pela instituição depois que a primeira turma do curso terminar a
primeira metade do curso, ou seja, ao final de 2011.
5- Um profissional não pode atuar em Nanotecnologia tendo uma formação em
um curso “tradicional”, como por exemplo: Física, Biofísica, Engenharia de
Materiais, etc.?
Obviamente, é perfeitamente possível que um físico, biofísico ou
engenheiro atue em Nanotecnologia, mas acreditamos que o Bacharel em
Nanotecnologia, devido precisamente à sua formação multidisciplinar, poderá
atuar com mais facilidade em áreas interdisciplinares, bastante comuns em
Nanotecnologia, e poderá circular com mais desenvoltura entre as diferentes
áreas ao longo de sua carreira. Neste sentido, entendemos que ele terá uma formação
diferenciada.
6- Existem cursos de graduação em Nanotecnologia em outras universidades?
Apesar de nossa proposta ser pioneira no Brasil, há um número crescente
de cursos de Nanociência/Nanotecnologia no mundo. Uma amostra destes cursos
pode ser vista no sítio http://en.wikipedia.org/wiki/Nanotechnology_education.
7- Qual o mercado de trabalho para o Bacharel em Nanotecnologia?
Estima-se que, até 2015, os bens e serviços de base nanotecnológica
deverão ultrapassar 1 trilhão de dólares anuais, em quase todos os setores
produtivos conhecidos atualmente. Em particular nas indústrias de
semicondutores, metalúrgica e de materiais, química, farmacêutica,
biotecnológica, de cosméticos, e muitas outras. O Brasil deve seguir a mesma
tendência, e há um número crescente de empresas atuando no país com interesse
em nanotecnologia.
8- Qual o salário inicial do Bacharel em Nanotecnologia?
Esta é uma pergunta difícil de ser respondida, por vários motivos. As
estimativas de salário médio inicial das diversas profissões são feitas de
maneira estatística, através de consultas entre os profissionais das mais
diversas áreas. Como o curso de Nanotecnologia começou na UFRJ apenas em 2010,
só teremos uma boa resposta para esta pergunta (com um grau razoável de
confiança estatística) por volta do ano 2020... No entanto, podemos antever
alguns cenários. Se o Bacharel em Nanotecnologia optar por seguir seus estudos
na pós-graduação, seu salário inicial terá tipicamente o valor de uma bolsa de
Mestrado ou Doutorado do CNPq ou CAPES. Se optar por trabalhar em pesquisa e
desenvolvimento nas indústrias, seu salário pode depender bastante de sua área
específica e de sua função, mas é razoável supor que, inicialmente, não seja
muito diferente do salário de profissionais que executam funções semelhantes
(como físicos, químicos, biológos ou engenheiros de materiais).
9- Ao término do curso, é possível cursar uma pós-graduação em
Nanotecnologia ou em alguma área afim?
Apesar de não existir ainda um curso de pós-graduação em nanociência ou
nanotecnologia na UFRJ, existe pesquisa e, consequentemente, pós-graduação
nesta área na UFRJ. Ela é realizada pelos diversos grupos de pesquisa que atuam
na área e que orientam estudantes, em diversas Unidades. O conhecimento
adquirido pelo estudante no curso de graduação em Nanotecnologia será
suficientemente profundo para que ele possa, se assim desejar, ingressar em uma
dessas três grandes áreas de pós-graduação e pesquisa da nanotecnologia:
Física, Materiais ou Bionanotecnologia.
10- Quantas vagas serão oferecidas para o curso em 2012?
Em 2012, serão oferecidas 30 vagas para o campus do Fundão e 20 vagas
para o novo campus de Xerém da UFRJ. Inicialmente, as disciplinas específicas
da Ênfase em Materiais serão oferecidas apenas no Fundão. Já as disciplinas do
Núcleo Comum e das Ênfases em Física e Bionanotecnologia serão oferecidas em
ambos os campi.
Para efeito das provas do vestibular, em qual Grupo o curso de
Nanotecnologia se insere?
As provas do Concurso de Acesso (vestibular) serão aquelas do Grupo 2,
ou seja, com peso maior para as ciências exatas.
11- O que são as disciplinas de Introdução à Pesquisa em Nanotecnologia?
Para se formar, alem do conjunto de disciplinas obrigatórias e eletivas,
cada estudante deverá cursar 4 requisitos curriculares complementares (RCC) de
Introdução à Pesquisa em Nanotecnologia (IPN), com um total de 16 créditos. Em
cada uma destas atividades, que formam uma parte importante do curso, o
estudante deverá realizar um estágio de iniciação científica em um dos
laboratórios ou grupos de pesquisa consorciados ao curso. Em cada um dos
estágios, deverá aprender os fundamentos teóricos e os aspectos práticos das
respectivas técnicas. Os quatro semestres de IPN deverão ser cursados em grupos
diferentes e também deverá ser garantida a rotatividade entre as áreas (um
estágio em cada uma das áreas: Física, Química, Materiais e Bionanotecnologia).
12- Se eu ingressar no curso de Nanotecnologia e depois mudar de ideia
quanto à escolha da minha carreira, eu posso mudar de curso sem ter que fazer
um novo vestibular?
Sim, isso é possível, e não apenas para o curso de Nanotecnologia, mas
para qualquer curso da UFRJ. É um procedimento chamado de “Mudança de Curso” e
ocorre a cada semestre. No entanto, é preciso verificar na Unidade que
administra o curso de destino quais são os procedimentos e se há
disponibilidade de vagas. No caso específico do curso de Nanotecnologia, como
há uma grande superposição curricular, nos dois primeiros anos, entre este curso
e os cursos de Física, Engenharia de Materiais e Biofísica, a Mudança de Curso
poderia ser feita sem grandes prejuízos do ponto de vista curricular, se houver
vagas.
13- É possível cursar Nanotecnologia e depois conseguir um segundo diploma
em um curso afim, sem ter que fazer outro vestibular?
Sim, isto é possível. Trata-se de um procedimento chamado “Isenção de
Vestibular”. No caso do curso de Nanotecnologia, esta também é uma opção
interessante, devido à superposição do curso com os cursos de Física, Engenharia
de Materiais e Biofísica. Por exemplo, um estudante que concluísse o curso de
Nanotecnologia com Ênfase em Física poderia, com mais 1 ano de estudos, obter
também o diploma de Físico. De forma semelhante, um estudante que concluísse o
curso de Nanotecnologia com Ênfase em Materiais poderia ser também Engenheiro
de Materiais com apenas mais 2 anos de estudo (lembrando que o curso regular de
Engenharia dura 5 anos). No caso da Ênfase em Biotecnologia, o egresso
necessitaria também de mais 2 anos para concluir o curso de Biofísica.
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