A
nanotecnologia é o estudo sobre a matéria numa escala muito pequena, em níveis
atômicos. Usualmente, essa área da ciência tem objetos de estudo com medidas
que variam de 1 a 100 nanômetros. É um ramo promissor onde o Brasil tem
investido bastante, inclusive formando parcerias com outros países. O
desenvolvimento desse tipo de tecnologia esta associado a diversas outras áreas
como a medicina, a biologia, a eletrônica e a formação de novos materiais.
Certamente,
qualquer avanço tecnológico traz muitos benefícios à sociedade e assim sendo, o
governo brasileiro tem tomado diversas iniciativas para não ficar pra trás
nesse ramo tão promissor. Recentemente, por exemplo, o Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou que pretende investir 110 milhões no
setor, estimulando o seu desenvolvimento.
Ainda com
o mesmo intuito, o Brasil tem selado acordos com países que também investem
nesse tipo de tecnologia. Já temos
acordos com a China, Índia e Portugal voltados para pesquisa e extensão. Internamente,
a portaria do MCTI anunciou a criação do Sistema Nacional de Laboratórios em
Nanotecnologias (SisNano). Esse plano de desenvolvimento da nanotecnologia está
ligado ao Plano Brasil Maior, criado pelo governo federal para aumentar o peso
da atividade industrial no Produto Interno Bruto, além do que essa tecnologia
fornece soluções a diversas questões que vão desde a medicina até a moda.
Um
exemplo dessas inúmeras aplicações é a pesquisa que está sendo desenvolvida no Laboratório de Hematologia e Células-Tronco, da Faculdade
de Farmácia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que associa
uma técnica da nanotecnologia (as nanofibras) com o cultivo de células-tronco.
O que permite regenerar tecidos de vários tipos: osso, pele, cartilagem, nervos
e artérias.
Patricia Pranke, pesquisadora que realiza trabalhos na UFRGS sobre aplicação de nanotecnologia em células-tronco.
Outra
pesquisa brasileira na área de nanotecnologia, mais precisamente no ramo de
nanobiotecnologia, vem sendo realizado pela Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa). Os estudos
promovidos pela instituição envolvem a utilização de sensores capazes de
combater bactérias, detectar agrotóxicos e inspecionar a qualidade de frutos.
Segundo o pesquisador Luciano Paulino da Silva, a nanobiotecnologia é
promissora na Embrapa: “As perspectivas são de que cada vez mais a
nanobiotecnologia possa contribuir com avanços na agricultura de modo a
propiciar agregação de valor econômico, social e ambiental a produtos e
processos”.
Fontes de Consulta:
Texto elaborado pela 2ª série C
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